Uma caixa do Multibanco e uma sanita encontram-se, lado a lado, por estes dias, num estabelecimento da «Baixa» de Coimbra.
Trata-se de uma dupla improvável, sem deixar, contudo, de proporcionar que se junte o útil ao agradável, por maioria de razão, em horas de aperto.
A «ousadia» da sanita justifica a transcrição de um excerto de um poema popular. Do habitat natural daquele utensílio doméstico diz-se tratar-se de um “lugar solitário, onde a garganta se acaba”. Por lá, qualquer cobarde faz força e todo o valente defeca.